LEI Nº 97, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1991.

 

"INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DE JETIBÁ".

 

O Prefeito Municipal de Santa Maria de Jetibá, Estado do Espírito Santo, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

 

Art. 1º O Sistema Tributário do Município é regido pela Constituição Federal, pelo Código Tributário Nacional (Lei Nº 5.172, de 25/10/66), Leis Complementares e por este Código, que institui os tributos, define as obrigações principais e acessórias das pessoas a ele e regula o procedimento tributário.

 

Art. 2º O presente Código é constituído de quatro títulos, com a matéria assim distribuída:

 

 

TÍTULO I

 

Regula os diversos tributos, dispondo sobre:

 

a) incidência tributária, pela definição do fato gerador da respectiva obrigação e, quando necessário, de seus elementos essenciais;

b) sujeição passiva tributária, pela definição do Contribuinte e do responsável;

c) sistemática de cálculo, pela definição da base de cálculo e da alíquota do tributo;

d) instituição do crédito tributário, contendo disposições sobre inscrição e lançamento;

e) arrecadação tributária, contendo disposições sobre formas e prazos de pagamento;

f) ilícito tributário, pela definição das infrações das e respectivas penalidades;

g) dispensa de pagamento dos tributos, pela definição das isenções fiscais;

 

TÍTULO II

 

Dispõe quanto às normas gerais aplicáveis aos tributos, abrangendo regras sobre:

 

a) sujeito passivo tributário;

b) lançamento;

c) arrecadação;

d) restituição;

e) infrações e penalidades;

f) imunidades e isenções.

 

TÍTULO III

 

Determina o procedimento fiscal e as normas de suas aplicações.

 

 

TÍTULO XV

 

Dispõe sobre Administração Tributária.

 

 

TÍTULO I

DOS TRIBUTOS

 

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÃO GERAL

 

Art. 3º Ficam instituídos os seguintes tributos:

 

a) Imposto Predial e territorial Urbano;

b) Imposto sobre Serviços;

c) Imposto sobre a Venda a Varejo de Combustíveis, Líquidos e Gasosos;

d) Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis, mediante ato oneroso “inter vivos”;

e) Taxa de Limpeza Pública;

f) Taxa de Conservação de Calçamento;

g) Taxa de Iluminação Pública;

h) Taxa de Serviços de Pavimentação;

i) Taxa de Licença para Localização e Funcionamento;

j) Taxa de Licença para Funcionamento em Horário Especial;

l) Taxa de Licença para Publicidade;

m) Taxa de Licença para Execução de Obras:

n) Taxa de abate de animais;

o) Taxa de Licença para Ocupação de Área em Vias e Logradouros Públicos;

p) Contribuição de Melhoria;

q) Taxa de licença para Parcelamento do Solo;

r) Taxa de Outorga de Permissão e Fiscalização dos serviços de Transportes de Passageiros;

s) Taxa de Expediente;

t) Taxa de Serviços Diversos.

 

CAPÍTULO II

IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 4º  O Imposto Predial e Territorial Urbano é devido pela propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel localizado na zona urbana.

 

Art. 5º O bem imóvel, para os efeitos deste Imposto será classificado como terreno ou prédio.

 

§ 1º considera-se terreno o bem imóvel:

 

a) sem edificação;

b) em que houver construção paralisada ou em andamento;

c) em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em demolição;

d) cuja construção seja de natureza temporária ou provisória, ou possa ser removida sem destruição, alteração ou modificação.

 

§ 2º Considera-se prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa ser utilizada para habitação ou para exercício de qualquer forma de atividade, seja qual for a sua denominação, ou destino, desde que não compreendida nas situações do parágrafo anterior.

 

Art. 6º Para os efeitos deste Imposto, considera-se zona urbana:

 

I - área em que existam, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

 

a) meio fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

b) abastecimento de água;

c) sistemas de esgotos sanitários;

d) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar;

e) escola primária ou posto de saúde e uma distância máxima de três quilômetros do bem imóvel considerado.

 

II - área urbanizável ou de expansão urbana, constante de loteamento aprovado pelo órgão competente, destinada à habitação, à indústria ou ao comércio.

 

§ 1º O Imposto Predial e Territorial Urbano, a que se refere o Art. 32 da Lei 5.172, de 25 de dezembro de 1966, incide sobre o imóvel que, localizado fora da zona urbana, seja comprovadamente utilizado como sítio de recreio e no qual a eventual produção não se destine ao comércio.

 

§ 2º O Imposto Predial e Territorial Urbano não incide sobre o imóvel que, localizado dentro da zona urbana, seja comprovadamente utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, independentemente de sua área.

 

Art. 7º A lei municipal fixará a delimitação da zona urbana.

 

Art. 8º incidência do imposto independe:

 

I – da legitimidade do título de aquisição ou de posse do bem imóvel;

 

II - do resultado econômico da exploração do bem imóvel;

 

III - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas relativas ao bem imóvel.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 92 Contribuinte do Imposto é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor e qualquer título do bem imóvel.

 

Parágrafo Único. São também contribuintes o promitente comprador emitido na posse, os posseiros, ocupantes ou comodatários de imóveis pertencentes à União, Estado ou Municípios ou a quaisquer outras pessoas isentas ou imunes.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DO IMPOSTO

 

Art. 10 O Imposto, devido anualmente, será calculado sobre o valor venal do bem imóvel.

 

Art. 11 O valor venal do bem imóvel será determinado:

 

I - tratando-se de prédio, pelo valor das construções, obtido através da multiplicação da área construída pelo valor unitário de metro quadrado equivalente ao tipo e ao padrão da construção, aplicados os fatores de correção, somado ao valor do terreno, ou de sua parte ideal, obtido nas condições fixadas no inciso seguinte;

 

II - tratando-se de terreno, pela multiplicação de sua área pelo valor unitário de metro quadrado de terreno, aplicados os fatores de correção.

 

§ 1º O Poder Executivo poderá instituir fatores de correção, relativos às características próprias ou à situação do bem imóvel, que serão aplicados, em conjunto ou isoladamente, na apuração do valor venal.

 

Art. 12 Constituem instrumentos para a apuração da base de cálculo do Imposto:

 

a) Planta de valores de terrenos, estabelecida pelo Poder Executivo, que indique o valor do metro quadrado dos terrenos em função de sua localização.

b) As informações de Órgãos Técnicos ligados à construção civil que indiquem o valor do metro quadrado das construções em função dos respectivos tipos;

c) Fatores de correção de acordo com a situação, pedologia e topografia dos terrenos e fatores de correção de acordo com a categoria e estado de conservação dos prédios.

 

Art. 13 Sem prejuízo da edição da planta de valores, o Poder Executivo atualizará os valores unitários de metro quadrado de terreno e de construção:

 

I - mediante a adoção de índices oficiais de correção monetária;

 

II - levando em conta os equipamentos urbanos e melhorias decorrentes de obras públicas, recebidos pela área onde se localiza o bem imóvel, ou os preços correntes do mercado.

 

Art. 14 No cálculo do imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor do imóvel será de:

 

I - 2% (dois por cento) tratando-se de terreno;

 

II - 1% (um por cento) tratando-se de prédio.

 

Art. 15 Os imóveis não edificados, situados em logradouros dotados de pavimentação, esgoto sanitário ou pluvial e abastecimento de água, serão lançados na alíquota de 2% (dois por cento) com acréscimo progressivo de 1% (um por cento) ao ano  até o máximo de 5% (cinco por cento).

 

§ 1º Os acréscimos progressivos referidos neste artigo serão aplicados a partir do exercício financeiro seguinte ao que esta Lei entrar em vigor.

 

§ 2º O início da construção sobre o terreno exclui o acréscimo progressivo de que trata este artigo, passando o imposto a ser calculado na alíquota de 2% (dois por cento).

 

§ 3º A paralisação da obra por prazo superior a 3 (três) meses consecutivos, determinará o retorno da alíquota por ocasião do Inicio da obra.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 16 Os imóveis situados na zona urbana do Município serão cadastrados pela Administração.

 

Art. 17 A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória, devendo ser requerida separadamente para cada imóvel de que o contribuinte seja proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título, mesmo que sejam beneficiados por imunidade ou isenção fiscal.

 

Art. 18 Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá ser considerada a situação de fato do bem imóvel abstraindo-se a descrição contida no respectivo título de propriedade.

 

Art. 19 0 cadastro imobiliário, sem prejuízos de outros elementos obtidos pela fiscalização, será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações.

 

§ 1º O contribuinte promoverá inscrição sempre que se formar uma unidade imobiliária, nos termos do Art. 18, e a alteração, quando ocorrer modificação nos dados contidos no cadastro.

 

§ 2º A inscrição será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 dias contados da formação da unidade imobiliária, ou, quando for o caso, da convocação por edital ou do despacho publicado no órgão oficial do Município.

 

§ 3º A alteração será efetuada em formulário próprio, no Prazo de 20 dias, contados da data da ocorrência da modificação, inclusive nos casos de:

 

I - conclusão da construção, no todo ou em parte, em condições de uso ou habitação;

 

II - aquisição da propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel.

 

§ 4º administração poderá promover, de ofício, inscrições e alterações cadastrais, sem prejuízo da aplicação de penalidades, por não terem sido efetuadas pelo contribuinte ou apresentarem erro, omissão ou falsidade.

 

Art. 20 Serão objeto de uma única inscrição:

 

I - a gleba de terra bruta desprovida de melhoramentos, cujo aproveitamento dependa de realização de obras de arruamento ou de urbanização;

 

II - a quadra indivisa de áreas arruadas.

 

Art. 21 A retificação da inscrição, ou de sua alteração, por iniciativa do próprio contribuinte, quando vise a reduzir ou a excluir o tributo já lançado, só é admissível mediante comprovação do erro em que se fundamente.

 

Art. 22 O lançamento do Imposto será:

 

I - anual, ocorrendo o fato gerador no primeiro dia de cada exercício;

 

II - distinto, um para cada imóvel ou unidade imobiliária independente, ainda que contíguo.

 

Art. 23 O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar do cadastro, levando em Conta a situação da unidade imobiliária à época da ocorrência do fato gerado.

 

§ 1º Tratando-se de bem imóvel objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento do Imposta poderá ser procedido, indistintamente, em nome do promitente Vendedor ou do compromissário Comprador.

 

§ 2º o lançamento de bem imóvel objeto de enfiteuse, do usufruto ou fideicomisso será efetuado em nome de enfiteuta, usufrutuário do fiduciário.

 

§ 3º Na hipótese de condomínio, o lançamento será procedido;

 

a) quando “pro indiviso”, em nome de um ou de qualquer dos co-proprietários.

b) quando “pro diviso”, em nome do proprietário do titular do domínio útil ou do possuidor da unidade autônoma, considerando também a respectiva fração ideal de terreno.

 

Art. 24 Na impossibilidade de obtenção de dados exatos sobre o bem imóvel ou de elementos necessários à fixação da base de cálculo do imposto, o lançamento será efetuado de ofício, com base nos elementos de que dispuser a ministração, arbitrados os dados físicos do bem imóvel, sem prejuízo de outras Dominações ou penalidades.

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 25 O imposto será pago na forma e prazos, de acordo com decreto baixado pelo chefe do Executivo.

 

Parágrafo Único. Sempre que justificada a conveniência ou a necessidade da medida, poderá o Prefeito Municipal alterar o prazo de pagamento do imposto, fixando por decreto um novo prazo, não excedente ao exercício corrente.

 

 

SEÇÃO VI

INFRAÇOES E PENALIDADES

 

Art. 26 As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:

 

I - multas de 30% (trinta por cento) sobre o valor do Imposto, nas hipóteses de:

 

a) falta de inscrição do imóvel ou de alteração de seus dados cadastrais

b) erro, omissão ou falsidade nos dados de imóvel ou nos dados da alteração inscrição do imóvel ou nos dados da alteração.

 

 

SEÇÃO VII

ISENÇÕES

 

Art. 27 Desde que cumpridas as exigências da legislação, fica isento do Imposto o bem imóvel:

 

a) pertencente a particular1 quando cedido gratuitamente, em sua totalidade, para uso exclusivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou do Município, ou de suas autarquias;

b) pertencente à agremiação desportiva licenciada e filiada à Federação Esportiva Estadual, quando utilizado habitualmente no exercício das suas atividades sociais;

c) pertencente ou cedido gratuitamente a efetiva e sociedade ou instituição sem fins lucrativos que se destine a congregar classes patronais ou trabalhadoras com a finalidade de realizar sua união, representação, defesa, elevação de seu nível cultural, físico  ou recreativo;

d) pertencentes às sociedades civis sem fins lucrativos, destinados ao exercício de atividades culturais, recreativas ou esportivas;

e) declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do imposto em que ocorrer a emissão de posse ou a ocupação efetiva pelo poder desapropriaste;

f) cujo valor do Imposto no ultrapasse a 2% (dois por cento) da Unidade de Referência definida para as taxas.

 

 

CAPÍTULO III

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

 

SEÇÃO

INCIDÊNCIA

 

Art. 28 O Imposto sobre Serviços é devido pela prestação de serviços por empresa ou profissional autônomo, independentemente:

 

I - da existência de estabelecimento fixo;

 

II – do resultado financeiro do exercício das atividades;

 

III  - do cumprimento de qualquer exigência legal ou regulamentar, sem Prejuízo das penalidades cabíveis;

 

IV – do pagamento ou não do preço do serviço no mesmo mês ou exercício.

 

Art. 29 Para os efeitos de incidência do Imposto considera-se local da Prestação do serviço:

 

a) o do estabelecimento prestador;

b) na falta de estabelecimento, o domicílio do prestador.

c) aquele em que se efetuar a prestação, no caso de construção civil.

 

Art. 30 Sujeitam-se ao Imposto os serviços de:

 

1.  Médicos dentistas e veterinários.

 

2. Enfermeiros, protéticos (prótese dentária), obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, psicólogos.

 

3. Laboratórios de análises clínicas e eletricidade médica.

 

4. Hospitais, sanatórios, ambulatórios, prontos-socorros, bancos de sangue, casas de saúde, casas de recuperação ou repouso sob orientação médica.

 

5. Advogados ou provisionados.

 

6. Agentes da propriedade industrial.

 

7. Agentes da propriedade artística ou literária.

 

8. Peritos e avaliadores.

 

9. Tradutores e intérpretes.

 

10. Despachantes.

 

11. Economistas.

 

12. Contadores, auditores, guarda-livros contabilidade.

 

13. Organização, programação, planejamento, e técnicos em assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa (exceto os serviços de assistência técnica prestados a terceiros e concernentes a ramo de indústria ou comércio explorados pelo prestador do serviço).

 

14. Datilografia, estenografia, secretaria e expediente.

 

15. Administração de bens ou negócios, inclusive consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens (não abrangidos serviços executados por instituições financeiras).

 

16. Recrutamento, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, inclusive por empregados do prestador de serviços ou por trabalhadores avulsos por ele contratados.

 

17. Engenheiros, arquitetos, urbanistas.

 

16. Projetistas, calculistas, desenhistas técnicos.

 

19. Execução, por administração, empreitada ou sub-empreitada, de construção civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes, inclusive serviços auxiliares e complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviço, fora do local da prestação dos serviços, que ficam sujeitas ao ICM).

 

20. Demolição, conservação e reparação de edifícios (inclusive elevadores neles instalados), estradas, pontes e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que ficam sujeitas ao ICM).

 

21. Limpeza de imóveis.

 

22. Raspagem e lustração de assoalhos.

 

23. Desinfecção e higienização.

 

24. Lustração de bens móveis (quando o serviço for prestado a usuário final do objeto lustrado).

 

25. Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele e outros serviços de salões de beleza.

 

26. Banhos, duchas, massagens, ginástica e congêneres.

 

27. Transporte e comunicações, de natureza estritamente municipal.

 

28. Diversões públicas:

 

a) teatros, cinemas, circos, auditórios, parques de diversões, “táxi-dancings” e congêneres;

b) exposições com cobrança de ingresso;

c) bilhares, boliches e outros jogos permitidos;

d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres:

e) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem participação do espectador, inclusive as realizadas em auditórios de estações de rádio ou de televisão;

f) execução de música, individualmente ou por conjuntos;

g) fornecimento de música mediante transmissão por qual quer processos.

 

29. Organização de festas; buffet (exceto o fornecimento de alimentos e bebidas, que ficam sujeitos ao ICM).

 

30. Agências de turismo, passeios e excursões, guias de turismo.

 

31. Intermediação, inclusive corretagem, de bens móveis e imóveis, exceto os serviços mencionados nos Itens 58 e 59.

 

32. Agenciamento e representação de qualquer natureza, não incluídos no item anterior e nos itens 58 e 59.

 

33. Análises técnicas.

 

34. Organização de feiras de amostras, congressos e congêneres.

 

35. Propaganda e publicidade, inclusive planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade; elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários; divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio.

 

36. Armazéns gerais, armazéns frigoríficos e silos; carga, descarga, arrumação e guarda de bens, inclusive guarda-móveis e serviços correlatos.

 

37. Depósitos de qualquer natureza (exceto depósitos feitos em bancos ou outras instituições financeiras).

 

38. Guarda e estacionamento de veículos.

 

39. Hospedagem em hotéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da diária ou mensalidade, fica sujeito ao imposto sobre serviços).

 

40. Lubrificação limpeza e revisão de máquinas, aparelhos e equipamentos (quando a revisão implicar em conserto ou substituição de peças, aplica-se o disposto no item 41.

 

41. Conserto e restauração de quaisquer objetos (exclui em qualquer caso, o fornecimento de peças e partes de máquinas e aparelhos cujo valor fica sujeito ao Imposto de Circulação de Mercadorias).

 

42. Recondicionamento de motores (o valor das Peças fornecidas pelo prestador de serviço fica sujeito ao Imposto de Circulação de Mercadorias).

 

43. Pintura (exceto os serviços relacionados com imóveis) de objetos não destinados à comercialização ou industrialização.

 

44. Ensino de qualquer grau ou natureza.

 

45. Alfaiates, modistas, costureiros, prestados ao usuário final, quando o material, salvo o do aviamento, seja fornecido pelo usuário.

 

46. Tinturaria e lavanderia.

 

47. Beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, acondicionamento e operações similares de objetos não destinados à comercialização ou industrialização.

 

48. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido (excetua-se a prestação do serviço ao poder público, a autarquias e empresas concessionárias de produção de energia elétrica).

 

49. Colocação de tapetes e cortinas com material fornecido pelo usuário final do serviço.

 

50. Estúdios fotográficos e cinematográficos, inclusive revelação, ampliação, cópia e reprodução; estúdios de gravação de vídeo-tapes para televisão; estúdios fonográficos e de gravação de sons ou ruídos, inclusive dublagem e mixagem sonora.

 

51. Cópia de documentos e outros papéis, plantas e desenhos, por qualquer processo não incluído no item anterior.

 

52. Locação de bens móveis.

 

53. Composição gráfica, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.

 

54. Guarda tratamento e adestramento de animais.

 

55. Florestamento e reflorestamento.

 

56. Paisagismo e decoração (exceto o material fornecido para execução, que rica sujeito ao ICM).

 

57. Recauchutagem ou regeneração de pneumáticos.

 

58. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio e de seguros.

 

59. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviços executados por instituições financeiras, sociedades distribuidoras de títulos e valores e sociedades de corretores, regularmente autorizadas a funcionar).

 

60. Encadernação de livros e revistas.

 

61. Aerofotogrametria.

 

62. Cobranças, Inclusive de direitos autorais.

 

63. Distribuição de filmes cinematográficos e de vídeo - tapes.

 

64. Distribuição e venda de bilhetes de loteria.

 

65. Empresas funerárias.

 

66. Taxidermista.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 31 Contribuinte do Imposto é o prestador do serviço.

 

Parágrafo Único. Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de emprego, os trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselhos consultivo ou fiscal de sociedades.

 

Art. 32 Será responsável pela retenção e recolhimento do Imposto a empresa que se utilizar de serviços de terceiro quando:

 

I - o prestador do serviço não emitir fatura, nota fiscal ou outro documento admitido pela Administração;

 

II - o prestador do serviço não apresentar comprovante de inscrição ou documento comprobatório de imunidade ou isenção.

 

Parágrafo Único. A fonte pagadora deverá dar ao contribuinte o comprovante de retenção a que se refere este artigo.

 

Art. 33 Será também responsável pela retenção e recolhimento do Imposto, o proprietário do bem imóvel, o dono da obra e o empreiteiro, quanto aos serviços previstos nos itens 19 e 20 da lista de serviços, prestados sem a documentação fiscal correspondente ou sem a prova de pagamento do Imposto.

 

Art. 34 A retenção na fonte será regulamento por decreto do Executivo.

 

 

SEÇÂ0 III

CALCULO DO IMPOSTO

 

Art. 35 O imposto será calculado, segundo o tipo de serviço Prestado, mediante a aplicação de alíquota sobre o preço do serviço, quando o prestador do serviço for empresa ou a ela equiparado ou sobre a Base de Cálculo de Cr$, quando o prestador do serviço for profissional autônomo, de conformidade com o quadro do Anexo I.

 

Parágrafo Único. O valor referido neste artigo será corrigido anual e automaticamente em 12 de janeiro, em função dos índices de atualização monetária baixados por decreto do Poder Executivo Federal.

 

Art. 36 O profissional autônomo que utilizar mais de dois empregados a qualquer título, na execução de atividade me rente a sua categoria profissional, fica equiparado à pessoa júridica para efeito de pagamento do Imposto.

 

Art. 37 Quando os serviços a que se referem os itens 1, 2, 3, 5, 6, 11, 12 e 17 da lista de serviços forem prestados por sociedades, estas ficam sujeitas ao Imposto, mediante a aplicação de alíquota, &m relação a cada profissional habilitado, se já sócio, empregado ou terceiro, que preste serviços em nome da sociedade.

 

Art. 36 O Imposto retido na fonte será calculado aplicando-se a alíquota fixada no quadro do Anexo 1, sobre o preço do serviço, para autônomo ou pessoa jurídica.

 

Art. 39 Na hipótese de serviços prestados por pessoa jurídica, enquadráveis  em mais de um dos itens a que se refere a lista de serviços, o imposto será calculado de acordo com as diversas incidências e alíquotas estabelecidas no quadro do Anexo I.

 

Parágrafo Único. O contribuinte deverá apresentar escrituração Idônea que permita diferenciar as receitas específicas das várias atividades, sob pena de o Imposto ser calculado da for ma mais onerosa, mediante a aplicação para os diversos serviços, da alíquota mais elevada.

 

Art. 40 Na hipótese de serviços prestados por profissionais autônomos enquadrj5 em mais de um dos Itens a que se refere à lista de serviços, o Imposto será calculado mediante a aplicação da alíquota mais elevada.

 

Art. 41 Preço do serviço é a importância relativa à receita bruta a ele correspondente, sem quaisquer deduções, ainda que a título de subempreitada de serviços, frete, despesas ou imposto.

 

§ 1º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista, o imposto será calculado sobre o preço deduzido das parcelas correspondentes:

 

a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços;

b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.

 

§ 2º Constituem parte integrante do preço:

 

a) os valores acrescidos e os encargos de quaisquer natureza, ainda que de responsabilidade de terceiros;

b) os ônus relativos à concessão do crédito, ainda que cobrados em separado, na hipótese de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade.

 

§ 3º Não integram o preço do serviço os valores relativos a descontos ou abatimento sujeitos a condição, desde que prévia e expressamente contratados.

 

Art. 42 A apuração do preço será efetuada com base nos elementos em poder do sujeito passivo.

 

Art. 43 Proceder-se-á ao arbitramento para apuração do preço fundamentalmente sempre que:

 

a) o contribuinte não Possuir livros fiscais de utilização obrigatória ou estes não se encontrarem com sua escrituração em dia;

b) o contribuinte, depois de intimado, deixar de exibir os livros fiscais de utilização obrigatória.

e) ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao lançamento;

d) sejam omissos ou não mereçam fé as declarações, os esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo;

e) o preço seja notoriamente inferior ao corrente no mercado, ou desconhecido pela autoridade administrativa.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 44  Os prestadores de serviços serão cadastrados pela administração.

 

Parágrafo Único. O cadastro econômico social, sem prejuízo de outros elementos obtidos pela fiscalização, será forma do pelos dados da inscrição e respectivas alterações.

 

Art. 45 O contribuinte será identificado, para efeitos fiscais, pelo número do cadastro econômico social, o qual deverá constar de quaisquer documentos, inclusive recibos e notas fiscais.

 

Art. 46 A inscrição deverá ser promovida pelo contribuinte, em formulário próprio, mencionando os dados necessários à perfeita identificação dos serviços prestados.

 

§ 1º A inscrição será efetuada dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados do início da atividade do contribuinte.

 

§ 2º Na hipótese de o contribuinte deixar de promover a inscrição, esta será procedida de ofício, sem prejuízo de aplicação de penalidades;

 

§ 3º A inscrição deverá ser feita uma para cada estabelecimento ou local de atividade, ainda que pertencentes à mesma pessoa, salvo em relação ao ambulante, que fica sujeito à inscrição única.

 

§ 4º Na inexistência de estabelecimento fixo, a inscrição será única, pelo local do domicílio do prestador do serviço.

 

§ 5º A inscrição poderá ser dispensada quando o prestador do serviço já possuir a Licença de Localização e Funcionamento para o desempenho de suas atividades.

 

Art. 47 Os dados apresentados na inscrição deverão ser alterados pelo contribuinte dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da ocorrência de fatos ou circunstâncias que possam afetar o lançamento do Imposto.

 

§ 1º O prazo previsto neste artigo deverá ser observado quando se tratar de venda ou transferência de estabelecimento, de transferência de ramo ou de encerramento da atividade.

 

§ 2º A Administração poderá promover, de ofício, alterações cadastrais.

 

Art. 48 Sem prejuízo de inscrição e respectivas alterações, o Poder Executivo poderá sujeitar o contribuinte a apresentação de uma declaração de dados para fins estatísticos e de fiscalização na forma regulamentar.

 

Art. 49 O Imposto será lançado:

 

I - uma única vez no exercício a que corresponde o tributo, quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte ou pelas sociedades, previstas nesta Lei;

 

II - mensalmente, quando a base de cálculo for o preço dos serviços.

 

Art. 50 Os contribuintes do Imposto caracterizados como empresa ficam obrigados:

 

I - manter em uso escrita fiscal destinado ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributáveis;

 

II - emitir notas fiscais de serviços, ou outro documento admitido pela Administração, por ocasião da prestação dos serviços.

 

Art. 51 O Poder Executivo poderá definir os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, devendo a escrituração fiscal ser mantida em cada um dos seus estabelecimentos ou, na falta destes, em seu domicílio.

 

§ 1º Os livros e documentos fiscais deverão ser devidamente formalizados, nas condições e prazos regulamentares.

 

§ 2º Os livros e documentos fiscais, que são de exibição obrigatória à fiscalização, não poderão ser retirados do estabelecimento ou do domicilio do contribuinte, salvo nos casos expressamente previstos em regulamento.

 

§ 3º A autoridade administrativa, por despacho fundamentado, e tendo em vista a natureza do serviço prestado, poderá obrigar a manutenção de determinados livros especiais, ou autorizar a sua dispensa e permitir a emissão e utilização de notas e documentos especiais.

 

Art. 52 Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização, o Poder Executivo poderá exigir a adoção de instrumentos ou documentos especiais necessários à perfeita apuração dos serviços prestados, da receita auferida e do Imposto devido.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 53 O Imposto será pago na forma e prazos regulamentares.

 

Parágrafo Único. Tratando-se de lançamento de ofício, o Imposto será pago no prazo mínimo de 20 (vinte) dias, contados da notificação.

 

Art. 54 Quando o volume ou a modalidade dos serviços aconselhar tratamento fiscal diferente, a autoridade administrativa poderá exigir ou autorizar o recolhimento do Imposto por estimativa.

 

§ 1º O enquadramento do contribuinte no regime da estimativa poderá ser feito individualmente, por categoria de estabelecimento ou por grupos de atividade, independendo:

 

a) de estar o contribuinte obrigado à escrita fiscal ou contábil;

b) do tipo de constituição da sociedade.

 

§ 2º O regime de estimativa poderá ser suspenso pela autoridade administrativa, mesmo quando não findo o exercício ou período, seja de modo geral OU individual, seja quanto a qualquer categoria de estabelecimentos, grupos ou setores de atividades.

 

§ 3º A Administração poderá rever os valores estimados, a qualquer tempo, reajustando as parcelas do Imposto.

 

II - a transmissão dos bens ao cônjuge, em virtude da comunicação decorrente do regime de bens de casamento;

 

III - a transmissão em que o alienante seja o poder público;

 

IV - a indenização de benfeitorias pelo proprietário ou locatária, considerada aquelas de acordo com a Lei Civil;

 

V - a transmissão decorrente de investidura;

 

VI - a transmissão decorrente de execução de planos de habitação para a população de baixa renda patrocinado ou executado por órgãos públicos ou seus agentes.

 

 

SEÇÃO III

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 74 O imposto é devido pelo adquirente ou cessionário do bem imóvel ou do direito a ele relativo.

 

Art. 75 Nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do imposto devido, ficam solidariamente responsáveis, por este pagamento, o transmitente e o cedente conforme o caso.

 

 

SEÇÃO IV

CALCULO DO IMPOSTO

 

Art. 76 A base de cálculo do imposto é o valor pactuado no negócio jurídico ou o valor venal atribuído ao imóvel ou ao direito transmitido periodicamente atualizado pelo município, se este for maior.

 

§ 1º Na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis a base de cálculo será o valor estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa, ou preço pago, se este for maior.

 

§ 2º Nas tornas ou reposições a base de cálculo será o valor da fração ideal.

 

§ 3º Na instituição de fideicimisso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 70% (setenta por cento) do valor venal do bem imóvel ou do direito transmitido, se maior.

 

§ 4º Nas rendas expressamente constituídas sobre imóveis, a base de cálculo será o valor do negócio ou 30% (trinta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.

 

§ 5º Na concessão real de uso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 40% (quarenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.

 

§ 6º No caso de cessão de direitos de usufruto, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 70% (setenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.

 

§ 7º No caso de acessão física, a base de cálculo será o valor da indenização ou valor venal da fração ou acréscimo transmitido, se maior.

 

§ 8º No caso de acessão física, a base de cálculo será o valor da indenização ou valor venal da fração ou acréscimo transmitido, se maior.

 

§ 9º Quando a fixação do valor do bem imóvel ou direi to transmitido tiver por base o valor de terra-nua estabelecido pelo Órgão Federal competente, poderá o município atualizá-lo monetariamente.

 

§ 10 A impugnação do valor fixado como base de cálculo do imposto será endereçada à repartição municipal avaliação do imóvel ou direito transmitido

 

Art. 77 0 imposto será calculado aplicando-se sobre o valor estabelecido como base as seguintes alíquotas:

 

I - transmissões compreendidas no sistema financeiro de habitação, em relação à parcela financiada 1,0% (um por cento);

 

II - demais transmissões 2% (dois por cento).

 

SEÇÃO  V

LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

 

Art. 78 O imposto será pago até a data do fato translado, exceto nos seguintes casos:

 

I - na transferência de imóveis a pessoas jurídicas ou desta para seus sócios ou acionistas ou respectivos sucessores, dentro de 30 (trinta) dias contados da data da assembléia ou da escritura em que tiverem lugar aqueles atos;

 

II - na arrematação ou adjudicação em praça ou leilão, dentro de 30 (trinta) dias contados da data em que tiver sido assinado o ato ou deferida a adjudicação, ainda que exista recurso pendente;

 

III - na acessão física, até a data do vencimento da indenização.

 

IV - nas tornas ou reposições e nos demais atos judiciais, dentro de 30 (trinta) dias contados da data da sentença que reconhecer o direito ainda que exista recurso pendente.

 

Art. 79 Nas promessas de compromisso de compra e venda é facultado efetuar-se o pagamento do imposto a qualquer tempo desde que dentro do prazo fixado para o pagamento do preço do imóvel.

 

§ 1º Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tornar-se-á por base o valor do imóvel na data em que for efetuado a antecipação, ficando o contribuinte exonerado do pagamento do imposto sobre o acréscimo de valor verificado no momento da escritura definitiva.

 

§ 2º Verificada a redução de valor não se restituirá à diferença do imposto correspondente.

 

§ 3º No se restituirá imposto pago:

 

I - quando houver subseqüente cessão da promessa ou compromisso ou quando uma das partes exercer o direito de arrependimento, no sendo, em consequência, lavra a escritura;

 

II - aquele que venha a perder o imóvel em virtude de pacto de retrovenda.

 

Art. 80 O imposto, uma vez pago, só será restituído nos casos de:

 

I - anulação de transmissão decretada pela autoridade judiciária, em decisão definitiva;

 

II - nulidade do ato jurídico;

 

III - rescisão de contrato e desfaziamento da arrematação com fundamento no Art. 1.136, do Código Civil.

 

Art. 81 A guia para pagamento do imposto será emitida pelo Órgão Municipal competente, conforme dispuser regulamento.

 

 

SEÇÃO VI

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

 

Art. 82 O sujeito passivo é obrigado a apresentar na repartição competente da Prefeitura os documentos e informações necessárias ao lançamento do imposto, conforme estabelecido em regulamento.

 

Art. 83 Os tabeliões e escrivões transcreverão a guia de recolhimento do imposto nos instrumentos, escrituras ou termos judiciais sem que o imposto tenha sido pago.

 

Art. 84 Os tabeliões e escrivões transcreverão a guia de recolhimento do imposto nos instrumentos, escrituras ou termos judiciais que lavrarem.

 

Art. 85 Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos cuja transmissão constitua ou possa constituir fato gerador do imposto são obrigados a apresentar seu título à repartição fiscalizadora do tributo dentro do prazo de 90 (noventa) dias a contar da data em que for lavrado o contrato, carta de adjudicação ou arrematação, ou qualquer outro título representativo da transferência do bem ou direito.

 

 

SEÇÃO VII

INFRAÇÕES E PENALIDADES

 

Art. 86 O adquirente do imóvel ou direito que não apresentar seu título à repartição fiscalizadora no prazo legal, fica sujeito à multa de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor do imposto.

 

Art. 87 O não pagamento do imposto nos prazos fixados nesta Lei sujeita o infrator à multa correspondente a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto devido.

 

Parágrafo Único. Igual penalidade será aplicada aos serventuários que descumprirem o previsto nos Arts. 155 e 156.

 

Art. 88 A omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir no cálculo do imposto sujeitará o contribuinte à multa de 200% (duzentos por cento) sobre o valor do imposto sonegado.

 

Parágrafo Único. Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha rio negócio jurídico ou declaração e seja conveniente ou auxiliar na inexatidão ou omissão praticada.

 

 

TAXA DE SERVIÇOS URBANOS

 

CAPÍTULO VI

TAXA DE COLETA DE LIXO

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 89 A Taxa de Coleta de Lixo tem como fato gerador a coleta e remoção de lixo de imóvel edificado.

 

Parágrafo Único. As remoções especiais de lixo que excedam a quantidade máxima fixada pelo Executivo serão feitas mediante o pagamento de preço público.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 90 Contribuinte da Taxa é o proprietário o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título de bem imóvel edificado situado em local onde a Prefeitura mantenha com a regularidade necessária, os serviços referidos no artigo anterior.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 97 A Taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do cadastro Imobiliário, aplicando-se no que couber, às normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.

 

 

SEÇÃO  V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 98 A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

 

 

CAPÍTULO VIII

TAXA DE CONSERVAÇÃO DE CALÇAMENTO

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 99 A Taxa tem como fato gerador a prestação dos serviços de reparação e manutenção das vias e logradouros públicos pavimentados, inclusive os de recondicionamento de meio-fio, na zona urbana do município.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 100 Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público, onde a Prefeitura mantenha, com a regularidade necessária, os serviços especificados no artigo anterior.

 

Parágrafo Único. Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada, a logradouro público.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 101 A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte, ou posto a sua disposição e será calculada à razão de 1% da Unidade de Referência, definida nas Disposições Finais deste Código, por metro linear de testada do imóvel beneficiado pelos serviços.

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 102 Taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 103 Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

 

 

CAPÍTULO IX

TAXA DE ILUMINAÇÂO PÚBLICA

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 104 A Taxa tem como fato gerador o fornecimento de iluminação nas vias e logradouros públicos.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 105 Contribuinte da Taxa é o proprietário, e titular cio domínio útil ou possuidor a qualquer título de bem lindeiro a logradouro público beneficiado pelo serviço.

 

Parágrafo Único. Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada, a logradouro público.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 106 A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou posto à sua disposição, e será calculada em razão de 1% da Unidade de Referência definida nas Disposições Finais deste Código, por metro linear de testada do imóvel beneficiado pelo serviço.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 107 As Taxas serão lançadas anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados constantes do cadastro imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial Urbano.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 108 A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.

 

 

CAPÍTULO X

TAXA DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 109 A Taxa é devida, uma única vez pela utilização, efetiva ou potencial, de qualquer dos seguintes serviços:

 

I - pavimentação da parte carroçável das vias e logradouros públicos;

 

II - substituição da pavimentação anterior por outra;

 

III - terraplanagem superficial;

 

IV - obras de escoamento local;

 

V - colocação de guias e sarjetas;

 

VI - consolidação do leito carroçável

 

Art. 110 Antes de iniciados os serviços de pavimentação a Prefeitura divulgará aviso, pela imprensa oficial ou em órgão de circulação local, especificando:

 

I - as ruas, trechos ou áreas que serão pavimentadas;

 

II – o custo orçado da obra e o seu prazo de duração;

 

III - a firma empreiteira, subempreiteira ou contratante que realizará o serviço, se o serviço for executado por terceiros;

 

IV - a área total a ser pavimentada e o custo do metro quadrado de pavimentação;

 

V - o tipo de pavimentação, bem como outras características que sirvam para identificá-la.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 111 Contribuinte da Taxa é o proprietário o titular de domínio útil ou o possuidor a qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público beneficiado pelos serviços.

 

Parágrafo Único. Considera-se também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada, a logradouro público.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 112 A Taxa será calculada multiplicando-se o numero de metros de testada ideal do imóvel beneficiado pela pavimentação, pela metade da largura da faixa carroçável e pelo custo do metro quadrado pavimentado.

 

Art. 113 A testada ideal e seu cálculo serão objeto de regulamento.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 114 Realizado o serviço de pavimentação e conheci do o seu custo, este será publicado e serão fixadas as respectivas cotas pela repartição competente.

 

Art. 115 A Taxa será lançada em nome do contribuinte, com base nos dados do cadastro imobiliário.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 116 A Taxa será paga parceladamente de conformidade com o disposto em regulamento.

 

Parágrafo Único. Pagamento feito de uma só vez e até a data de vencimento da primeira gozará do desconto de 20%.

 

 

TAXAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

 

CAPÍTULO XI

TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 117 Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, agropecuários e de demais atividades poderá localizar-se no Município, sem prévio exame e fiscalização das condições de localização concernentes à segurança, à higiene, saúde, à ordem, aos costumes, ao exercício de atividades dependentes de concessão ou permissão do poder público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos, bem como ao cumprimento da legislação urbanística.

 

Parágrafo Único. Pela prestação dos serviços de que trata o “caput” deste artigo cobrar-se-á a Taxa independemente da concessão da licença.

 

Art. 118  A licença será válida para o exercício em que for concedida, ficando sujeita a renovação no exercício seguinte.

 

Parágrafo Único. Será exigida renovação de licença sempre que ocorrer mudança de ramo de atividade, modificações nas características do estabelecimento ou transferência de local.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 119 Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica que explore qualquer atividade em estabelecimento sujeito à fiscalização.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 120 A Taxa será calculada de acordo com o quadro do anexo II a esta Lei.

 

§ 1º No caso de atividades múltiplas exercidas no mesmo local, a Taxa será calculada e devida saber a que estiver sujeita ao maior ânus fiscal.

 

§ 2º No caso de despacha desfavorável definitivo, ou desistência do pedido de licença, a Taxa será devida em 25% do seu valor, equiparando-se a abandono do pedido, a falta de qualquer providência da parte interessada que importe em arquivamento do processo.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 121 A Taxa será lançada em nome do contribuinte, com base nas dados do cadastro fiscal.

 

Art. 122 O contribuinte é obrigado a comunicar à Prefeitura, dentro de 20 (vinte) dias, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências:

 

I - alteração da razão social ou do ramo de atividade;

 

II - alteração na forma societária.

 

 

SEÇÃO V

 

ARRECADAÇÃO

 

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 124 A taxa é devida pela atividade municipal de fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda manter aberto estabelecimento fora dos horários normais de funcionamento.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 125 Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pelo estabelecimento sujeito a fiscalização.

 

 

SEÇÃO III

CALCULO DA TAXA

 

Art. 126 A Taxa será calculada de acordo com o quadro do anexo III a esta Lei.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 127 A Taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do cadastro fiscal.

 

 

CAPÍTULO XII

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 128 A Taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

 

 

CAPITULO XIII

 

TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

 

SEÇÃO I

INCIDENCIA

 

Art. 129 A Taxa tem como fato gerador a atividade municipal de fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda utilizar ou explorar, por qualquer meio, publicidade em geral, seja em vias e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou de acesso ao público.

 

Art. 130 Não estão sujeitos a Taxa os dizeres indicativos relativos à:

 

a) hospitais, casas de saúde e congêneres, sítios, granjas, chácaras e fazendas, firmas, engenheiros, arquitetos ou profissionais responsáveis pelo projeto e execução de obras, quando nos locais destas;

b) propaganda eleitoral, política, atividade sindical, culto religioso e atividades da administração pública;

e) expressões de propriedade e de indicação.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 131 Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no exercício da atividade definida na Seção I do Anexo deste capítulo.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 132 A Taxa será calculada de acordo com o quadro IV.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 133 A Taxa será lançada em nome da pessoa que desempenhe a atividade de publicidade.

 

 

SEÇÃO V

ARRRECADAÇÃO

 

Art. 134 A Taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

 

 

CAPÍTULO XIV

TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 135 A Taxa tem como gerador a atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que pretenda realizar obras particulares de construção civil, de qualquer espécie, bem como pretenda fazer arruamentos ou loteamentos em terrenos particulares.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 136 Contribuinte da Taxa é a pessoa interessada na realização das obras sujeitas a licenciamento ou a fiscalização do Poder Público.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 137 A Taxa será calculada de acordo com o quadro do anexo V

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 138 A Taxa será lançada em nome do contribuinte uma única vez.

 

Parágrafo Único. Na hipótese do deferimento do pedido e não início da obra no prazo de seis meses ocorrerá nova incidência na Taxa.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 139 A Taxa será arrecadada na entrada do requerimento de concessão da respectiva licença.

 

 

CAPÍTULO XV

TAXA DE ABATE DE ANIMAIS

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 140 o abate de animal destinado ao consumo público, quando feito fora do matadouro municipal, só será permitido me diante licença da Prefeitura, precedida de inspeção sanitária.

 

Art. 141 A Taxa tem como fato gerador a inspeção sanitária de que trata o artigo anterior, desde que verificada a existência de fiscalização federal ou estadual.

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 142 O contribuinte da Taxa é a pessoa física ou  jurídica interessada no abate do animal.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 143 A Taxa será calculada de acordo com o quadro do Anexo VI.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 144 A Taxa será lançada em nome do contribuinte sempre que for requerida a respectiva licença.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 145 A Taxa arrecadada no ato do requerimento, independentemente da concessão da licença.

 

 

capítulo XVI

TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 146 A Taxa tem como fato gerador a atividade municipal de vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que ocupe vias e logradouros públicos com veículos, barracas, tabuleiros, mesas, aparelhos e qualquer outro móvel ou utensílio para fins comerciais ou de prestação de serviços.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 147 Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica que ocupa área nas vias e logradouros públicos nos termos do artigo anterior.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 148 A Taxa será calculada de acordo com o quadro do Anexo VII.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 149 A Taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do cadastro fiscal.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 150 A Taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.

 

 

CAPÍTULO XVII

TAXA DE LICENÇA PARA PARCELAMENTO DO SOLO

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 151 A Taxa de Licença para Parcelamento de Terrenos particulares é exigível pela permissão outorgada pela Prefeitura, mediante prévia aprovação dos respectivos planos ou projetos para execução de arruamento ou loteamento de terrenos particulares segundo o zoneamento em vigor do Município. A licença concedida constará de Alvará, no qual se mencionarão as obrigações do loteador ou arruados com referência a obra de sua responsabilidade.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 152 Contribuição da Taxa é a pessoa física ou jurídica que fará o parcelamento do Solo, nos termos do artigo anterior.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 153 A Taxa será calculada de acordo com Anexo IX.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 154 A taxa será lançada em nome do Contribuinte  com base nos dados do Cadastro Fiscal.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 155 A taxa será arrecadada no ato do requerimento, independentemente da concessão da licença.

 

 

CAPÍTULO XVIII

TAXA DE OUTORGA DE PERMISSÃO E FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 156 A Taxa de Outorga de Permissão e Fiscalização dos Serviços de Transporte de Passageiros, tem como fato gerador a concessão de outorga para exploração do serviço de transporte coletivo de passageiros e do serviço de transporte em veículos à taxímetro e bem assim a fiscalização dos mesmos serviços na forma prevista na legislação especifica.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 157 O contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica, proprietária do serviço de Transporte Coletivo de Passageiros e Transporte de Passageiros de Veículos à Taxímetro.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 158 A Taxa será cobrada de acordo com Anexo X.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 159 A Taxa será lançada em nome do proprietário do Serviço de Transporte, conforme artigo 157, sempre que for executado o que trata o Artigo 156.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 160 A Taxa será anexada, segundo às condições previstas em regulamento ou instruções baixadas para tal fim.

 

 

TAXAS DE EXPEDIENTES E SERVIÇOS DIVERSOS

 

CAPÍTULO XIX

TAXA DE EXPEDIENTE

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 161 A Taxa de Expediente é devida pela apresentação de petição e documentos as repartições da Prefeitura para apreciação e despacho pelas autoridades Municipais, ou pela lavratura de Termos e Contratos com o Município.

 

Parágrafo Único. Ficam isentos da taxa os requerimentos e certidões de interesse dos funcionários municipais, os relativos ao serviço militar e para fins eleitorais.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 162 O contribuinte da Taxa é o peticionário, ou quem tiver interesse direto no ato do Governo Municipal.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 163 A Taxa será cobrada de acordo com o anexo XI.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 164 A Taxa será lançada em nome do contribuinte, sempre que for requerida petição ou documento.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 165 A Taxa será arrecadada no ato do requerimento, independentemente de concessão.

 

 

CAPÍTULO XX

TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS

 

SEÇÃO I

INCIDÊNCIA

 

Art. 166 A Taxa de serviços diversos tem como fato gerador a prestação dos seguintes serviços:

 

I - de Avaliação de Imóveis;

 

II - de Apreensão ou Depósito de Bens, por dia e por unidade;

 

III - de Alinhamento e Nivelamento (metro);

 

IV - de numeração de prédios;

 

V - de Inspeção de Instalações Mecânicas;

 

VI - de Localização de Imóveis;

 

VII - de Pavimentação;

 

VIII - de Inumação em sepultura rasa, por cinco anos;

 

IX - de Inumação em carneiro, por cinco anos;

 

X - de Inumação em gavetas, por cinco anos;

 

XI - de Inumação em sepultura Perpétua;

 

XII - de Perpetuidade/sepultura com área normal;

 

XIII - de outros serviços funerários;

 

XIV - de vistoria de edificações.

 

 

SEÇÃO II

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 167 O contribuinte da taxa e a pessoa física jurídica interessada, ao Serviços Diversos.

 

 

SEÇÃO III

CÁLCULO DA TAXA

 

Art. 168 A Taxa será cobrada de acordo com anexo XII.

 

 

SEÇÃO IV

LANÇAMENTO

 

Art. 169 A Taxa será lançada em nome do contribuinte sempre que for requerido o respectivo serviço.

 

 

SEÇÃO V

ARRECADAÇÃO

 

Art. 170 A Taxa será arrecadada no ato da prestação do serviço, antecipadamente, ou posteriormente, segundo condições previstas em regulamento ou instrução baixadas para tal fim.

 

 

CAPÍTULO XXI

 

INFRAÇÕES E PENALIDADES RELATIVAS ÀS TAXAS DE PODER DE POLÍCIA

 

Art. 171 As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:

 

I - cassação da licença, a qualquer tempo, quando deixarem de existir as condições exigidas para a sua concessão;

 

II - multa de 100% do valor da Taxa, no exercício de qualquer atividade sujeita ao poder de polícia sem a respectiva licença;

 

III - multa de 25% do valor da Taxa no caso de não observância do disposto do Art. 120.

 

Parágrafo Único. O contribuinte da Taxa de Licença para localização e funcionamento estará sujeito ao fechamento do estabelecimento quando deixar de cumprir as intimações expedidas pela Prefeitura.

 

 

CAPÍTULO XXII

DA CONTRIBUIÇÂO DE MELHORIA

 

Art. 172 A contribuição de melhoria cobrada pelo município para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, terá como limite total a despesa e corno limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

 

Art. 173 O Executivo Municipal, com base em critérios de oportunidade e conveniência, e observadas as normas fixadas no Decreto Lei 195, 24/02/67, determinará, em cada caso, mediante Decreto, as obras que deverão ser custeadas, no todo ou em parte, pela contribuição de melhoria.

 

 

TÍTULO II

DAS NORMAS GERAIS

 

CAPÍTULO I

SUJEITO PASSIVO

 

Art. 174 A capacidade jurídica pata cumprimento da obrigação  tributária decorre do fato de a pessoa encontrar-se nas situações previstas em Lei, dando lugar à referida obrigação.

 

Parágrafo Único. A capacidade tributária passiva independe:

 

I - da capacidade civil das pessoas naturais:

 

II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem em privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

 

III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

 

Art. 175 São pessoalmente responsáveis:

 

I - o adquirente ou remitente, pelos débitos relativos a bem imóvel, existentes è data do título de transferência, salvo quando conste deste prova de plena quitação, limitada esta responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta pública, ao montante do respectivo preço;

 

II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos débitos tributários do “de cujus” existentes até a data da partilha ou adjudicação, limitada a responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou nomeação;

 

III - o espólio, pelos débitos tributários do “ de cujus”, existentes à data de abertura da sucessão.

 

Art. 176 A pessoa jurídica de direito privado, que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporadas.

 

Parágrafo Único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, denominação, ou sob firma individual.

 

Art. 177 Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade de bem imóvel já lançado for pessoa jurídica imune, vencerão antecipadamente as prestações vincendas relativas ao Imposto predial e Territorial Urbano respondendo por elas o alienante.

 

Art. 178 A pessoa natural ou jurídica de direito priva do que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial, ou profissional e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social, denominação ou sob firma individual, responde pelos débitos tributários relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do respectivo ato:

 

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade tributados;

 

II - subsidiariamente com o alienante se este prosseguir na exploração. ou iniciar dentro de seis meses, contados da data da alienação, nova ativ4dade no mesmo ou em outro ramos de comércio, indústria ou profissão.

 

Art. 179 Respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que intervierem ou pelas omissões por que forem responsáveis:

 

I - os pais, pelos débitos tributários dos filhos menores:

 

II - os tutores e curadores, pelos débitos tributários dos seus tutelados ou curatelados;

 

III - os administradores de bens de terceiros, pelos débitos tributários destes;

 

IV - o inventariante pelos débitos tributários do espólio;

 

V - o síndico e o comissário, pelos débitos tributários da massa falida ou do condordatário;

 

VI - os tabeliães escrivões e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles ou perante eles, em razão do seu ofício;

 

VII - os sócios, pelos débitos tributários de sociedade de pessoas, no caso de liquidação;

 

Parágrafo Único. O disposto neste artigo somente se aplica, quanto à penalidades, às de caráter moratório.

 

Art. 180 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes as obrigações tributárias resultantes de atos pra ticados com excesso de poder ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

 

I - as pessoas referidas no artigo anterior;

 

II - os mandatários, os prepostos e empregados:

 

III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

 

 

CAPÍTULO II

LANÇAMENTO

 

Art. 181  Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

 

Parágrafo Único. A atividade administrativa de orçamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

 

Art. 182 O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela Lei então vigente, em de que posteriormente modificada ou revogada.

 

§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades ‘IAS, ou outorgando ao crédito maiores garantias ou administrativas, ou outorgando ao fiscalizsçroexceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributárias a terceiros.

 

§ 2º O disposto neste artigo no se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva Lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.

 

Art. 183 O contribuinte será notificado do lançamento do tributo no domicílio tributário, na sua pessoa, na de seu familiar, representante ou proposto.

 

§ 1º Quando o contribuinte alegar domicílio tributário fora do território do Município, a notificação far-se-á por via postal registrada, com aviso de recebimento.

 

§ 2º A notificação far-se-á por edital na impossibilidade da entrega do aviso respectivo ou no caso de recusa de seu recebimento.

 

Art. 184 A notificação de lançamento conterá:

 

I - O nome do sujeito passivo.

 

II - O valor do tributo, sua alíquota e base de cálculo;

 

III - A denominação do tributo e o exercício a que se refere;

 

IV - O prazo para recolhimento do tributo;

 

V - O comprovante para o órgão fiscal, de recebimento pelo contribuinte;

 

VI - O domicílio tributário do sujeito passivo.

 

Art. 185 o lançamento do tributo independe:

 

I - Da validade dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

II - Dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

 

Art. 186 o lançamento do tributo não implica em reconhecimento da legitimidade de propriedade, de domínio útil ou de posse de bem imóvel, nem da regularidade do exercício de atividade ou da legalidade das condições do local, instalações, equipamentos ou obras.

 

Art. 187 Enquanto no extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados lançamentos omitidos ou viciados por irregularidade ou erro de fato.

 

 

CAPÍTULO III

ARRECADAÇÃO

 

Art. 188 O pagamento de tributo será efetuado, pelo contribuinte, responsável ou terceiro, em moeda corrente, na forma de prazos fixados na legislação tributária.

 

§ 1º Será permitido o pagamento por meio de cheque, respeitadas as normas legais pertinentes, considerando-se extinto o débito somente com o resgate da importância pelo sacado.

 

§ 2º Considera-se pagamento do respectivo tributo, por parte do contribuinte, o recolhimento por retenção na fonte pagadora nos casos previstos em lei, e desde que o sujeito passivo apresente o comprovante do fato, ressalvada a responsabilidade cio contribuinte quanto à liquidação do crédito fiscal.

 

Art. 189 O contribuinte que optar pelo pagamento do débito em quota única poderá gozar do desconto de 20%.

 

Art. 190 Todo recolhimento de tributo deverá ser efetuado em órgão arrecadador da Prefeitura ou estabelecimento cio crédito autorizado pela Administração, sob pena de sua nulidade.

 

Art. 191 o pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:

 

I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;

 

II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

 

Art. 192 facultada à Administração a cobrança em conjunto, de impostos e taxas, observadas disposições da legislação tributária.

 

Art. 193 A aplicação de penalidade não dispensa o cumprimento da obrigação tributária principal ou acessória.

 

Art. 194 A falta de pagamento do débito tributário nas datas dos respectivos vencimentos, independentemente de procedimento tributário importará na cobrança, em conjunto, das seguintes acréscimos:

 

I - multas de:

 

a) 10% (dez por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado até 30 (trinta) dias após o vencimento;

b) 20% (vinte por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado até 60 (sessenta) dias após o vencimento;

c) 30% (trinta por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado depois de decorridos mais de 60 (sessenta) dias do vencimento.

 

II - juros de mora, à razão de 1% (um por cento) ao mês, devido a partir do mês imediato ao do seu vencimento, considerado mês qualquer fração;

 

III - correção monetária do débito, mediante a aplicação dos coeficientes de atualização aprovados pela Administração Federal.

 

Parágrafo Único. Na existência de depósito administrativo premonitório da correção monetária, o acréscimo previsto no inciso III deste artigo será exigido apenas sobre o valor da importância não coberta pelo depósito.

 

Art. 195 O débito não recolhido no seu vencimento, respeitado o disposto no artigo anterior se constituirá em dívida ativa para efeito de cobrança judicial, desde que regularmente inscrita na repartição administrativa competente.

 

Art. 196 A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

 

Parágrafo Único. A prescrição se interrompe:

 

I - pela citação pessoal feita ao devedor;

 

II - pelo protesto judicial;

 

III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

 

IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extra-judicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

 

Art. 197 O débito vencido poderá, a critério do órgão fazendário, ser parcelado em até 10 (dez) pagamentos iguais, mensais e sucessivos.

 

§ 1º O parcelamento só será deferido mediante requerimento do interessado, o que implicará no reconhecimento da dívida.

 

§ 2º O não pagamento da prestação na data fixada no respectivo acordo importa na imediata cobrança judicial, ficando proibida a sua renovação ou novo parcelamento para o mesmo débito.

 

 

CAPÍTULO IV

RESTITUIÇÃO

 

Art. 198 O sujeito passivo terá direito à restituição total ou parcial das importâncias pagas a título de tributo, nos seguintes casos:

 

I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislação tributária, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

 

II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao Pagamento;

 

III - a Reforma, anulação, revogação ou rescisão da decisão condenatória.

 

Art. 199 O pedido de restituição, que dependerá de requerimento da parte interessada, somente será conhecido desde que juntada notificação da Prefeitura, que acuse crédito do contribuinte, ou prova de pagamento do tributo, com apresentação das razões da ilegalidade ou irregularidade do pagamento.

 

Art. 200 A restituição do tributo que, por sua natureza, comporte transferência do respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

 

Art. 201 A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias que tiverem sido recolhidas, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.

 

§ 1º A restituição vence juros não capitalizáveis a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.

 

§ 2º Será aplicada a correção monetária relativamente à importância restituída.

 

Art. 202 O despacho em pedido de restituição deverá ser efetivado dentro do prazo de um ano, contado da data do requerimento da parte interessada.

 

Art. 203 A autoridade administrativa poderá determinar que a restituição se processe através de compensação com crédito tributário do sujeito passivo.

 

Art. 204 O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo extingue-se com o decurso do prazo de cinco anos, contados:

 

I - nas hipóteses dos Incisos 1 e II do Art. 198, da data da extinção do crédito tributário:

 

II - na hipótese do inciso III do Art. 198, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão que tenha reformado, anulado ou revogado a decisão condenatória.

 

 

CAPÍTULO V

INFRAÇÕES E PENALIDADES

 

Art. 205 Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em inobservância, por parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na Lei Tributária.

 

Parágrafo Único. A responsabilidade por infrações da legislação tributária, independe da intenção do agente, ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

 

Art. 206 Respondem pela infração, em conjunto ou isoladamente, as pessoas que, de qualquer forma, concorram para a sua prática ou delas se beneficiem.

 

Art. 207 O contribuinte, o responsável, ou demais pessoas envolvidas em infrações, poderão apresentar denúncia espontânea de infração da obrigação acessória, ficando excluída a respectiva penalidade, desde que a falta seja corrigida imediatamente ou, se for o caso, efetuado o pagamento do tributo devido, com os acréscimos legais cabíveis, ou depositada a importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

 

§ 1º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.

 

§ 2º A apresentação de documentos obrigatórios à Administração não importa em denúncia espontânea, para os rins do disposto neste artigo.

 

Art. 208 A Lei Tributária que define infração ou comina penalidade, aplica-se a fatos anteriores à sua vigência, em relação a ato não definitivamente julgado, quando:

 

I - exclua a definição do fato como infração;

 

II - comina penalidade menos severa que anteriormente a prevista para o fato.

 

 

CAPÍTULO VI

IMUNIDADE E ISENÇÕES

 

Art. 209 É vedado ao Município instituir imposto sobre:

 

I - o patrimônio ou os serviços da União, dos Estados e do Distrito Federal;

 

II - os templos de qualquer culto, assim considerados os locais onde se celebram as cerimônias públicas;

 

III - o patrimônio, a renda ou os serviços dos partidos políticos e de instituições de educação ou de assistência social.

 

§ 1º O disposto no inciso i é extensivo às autarquias no que se refere ao patrimônio e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; mas não se estende aos serviços públicos concedidos nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto que Incida sobre imóvel objeto de promessa de compra e venda.

 

Art. 210 O disposto no inciso III do artigo anterior é subordinado observância dos seguintes Requisitos pelas entidades nele referidas:

 

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;

 

II - aplicarem integralmente no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos Institucionais.

 

III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

 

Parágrafo Único. Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, a autoridade competente suspenderá a aplicação do benefício.

 

Art. 211 A imunidade não exclui o cumprimento das obrigações acessórias previstas na Legislação Tributária, sujeitando-se a sua desobediência à aplicação de penalidades.

 

Parágrafo Único. O disposto neste artigo abrange também a prática do ato, previsto em Lei, asseguratório do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.

 

Art. 212 A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem pública ou de Interesse do Município: não poderá ter caráter pessoal e dependerá de Lei aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara de Vereadores.

 

Art. 213 A isenção não desobriga o sujeito passivo do cumprimento das obrigações acessórias.

 

Art. 214 A documentação do primeiro pedido de reconhecimento de imunidade ou de isenção que comprove os requisitas para a concessão do benefício, poderá servir para os exercícios fiscais subseqüentes, devendo o contribuinte, no requerimento de renovação, indicar o número do processo administrativo anterior e, se for o caso, oferecer s provas relativas ao novo exercício fiscal.

 

 

TÍTULO III

DO PROCEDIMENTO FISCAL

 

CAPÍTULO I

PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

 

Art. 215 O procedimento fiscal terá início com:            

 

I - a lavratura do auto de infração;

 

II - a lavratura do termo de apreensão de livros ou documentos fiscais;

 

III - a Impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamento ou ato administrativo dele decorrente.

 

Art. 216 Verificando-se infração de dispositivo da legislação tributária, que importe ou não em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração.

 

Art. 217 O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa competente e conterá:

 

I - o local, a data e a hora da lavratura;

 

II - o nome e o endereço do infrator, com a respectiva inscrição, quando houver;

 

III - descrição clara e precisa do fato que constitui a infração e, se necessário, as circunstâncias pertinentes;

 

IV - a capitulação do afetivo, com citação expressa do dispositivo legal infringido que defina a infração, e do que lhe comine penalidade;

 

V - intimação para apresentação de defesa ou pagamento do tributo, com os acréscimos legais, ou penalidades, dentro do prazo de 20 (vinte) dias;

 

VI - a assinatura do agente autuante e a indicação de seu cargo ou função;

 

VII - a assinatura do autuante ou infrator, ou a menção da circunstância de que o mesmo não pode ou se recusou a assinar.

 

§ 1º A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou recusa em nulidade do auto ou agravamento da infração.

 

§ 2º As omissões ou incorreções do auto de infração não invalidam quando do processo constem elementos suficientes para a determinação da infração e a identificação da pessoa do infrator.

 

Art. 218 O processamento do auto terá um curso histórico e informativo, com as folhas numeradas e rubricadas, e os documentos, informações e pareceres.

 

Art. 219 O autuado será intimado da lavratura do auto de infração:

 

I - pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do auto de infração ao próprio autuado, seu representante ou mandatário, contra assinatura, recibo datado no original;

 

II - por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de recebimento a ser datado, Urinado e devolvido pelo destinatário ou pessoa de seu domicílio;

 

III - por publicação feita em qualquer meio de divulgação oficial do Município, na sua íntegra ou de forma resumida, quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores.

 

Art. 220 Conformando-se o autuado com o auto de infração, e desde que efetue o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da respectiva lavratura, o valor das multas, exceto a moratória, será reduzido de 50% (cinquenta por cento).

 

Art. 221 Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercadorias, existentes em poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração da legislação tributária.

 

Parágrafo Único. A apreensão pode compreender livros ou documentos, quando constituam prova de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.

 

Art. 222 apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão, devidamente fundamentado contendo a descrição dos bens ou documentos apreendidos, com indicação do lugar onde ficaram depositados, e o nome do depositário, se for o caso, além dos demais elementos Indispensáveis à identificação do contribuinte e descrição clara e precisa do fato, e a indicação das disposições legais.

 

Parágrafo Único. O autuado será intimado da lavratura do termo de apreensão, na forma da intimação da lavratura do auto de infração.

 

Art. 223 A restituição dos documentos e bens apreendi dos será feita mediante recibo.

 

Art. 224 O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal, independentemente do prévio depósito, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da notificação do lançamento, da intimação do auto de infração ou do termo de apreensão, mediante defesa por escrito, alegando, de uma só vez toda a matéria que entender útil, e juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.

 

§ 1º A impugnação da exigências fiscal mencionará:

 

1) A autoridade julgadora a quem é dirigida;

2) A qualificação do interessado e o endereço para intimação;

3) Os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;

4) As diligências que o sujeito passivo pretende sejam efetuadas, desde que justificadas as suas razões;

5) O objetivo visado.

 

§ 2º A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instaurará a fase contraditória do procedimento.

 

Art. 225 A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, a realização de  exigências quando as entender necessárias, fixando-lhes prazo, e indeferirá às que considerar prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.

 

Parágrafo Único. Julgada improcedente a impugnação, arcará com as custas o sujeito passivo.

 

Art. 226 preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa proferirá despacho no prazo máximo de 30 (trinta) dias, resolvendo todas as questões debatidas e pronunciando-se sobre a procedências ou improcedências da impugnação.

 

§ 1º Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a decisão, no serão computados juros e correção monetária a partir desta data.

 

§ 2º O impugnador será notificado do despacho mediante assinatura no próprio processo, por via postal registrada ou por edital quando se encontrar em local incerto e não sabido.

 

Art. 227 Na hipótese de auto de infração, conformando-se o autuado com despacho da autoridade administrativa denegatório da impugnação, e desde que efetue o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazo para interposição de recurso, o valor das multas, exceto a moratória, será reduzido de 25% (vinte e cinco por cento) e o procedimento tributário arquivado.

 

 

CAPÍTULO II

SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

 

Art. 228 Do despacho da autoridade administrativa de primeira instância caberá recurso voluntário para Instância Administrativa Superior.

 

Parágrafo Único. O recurso terá efeito suspensivo cobrança e deverá ser interposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados do data da notificação do despacho de primeira instância.

 

Art. 229 Quando o despacho da autoridade administrativa exonerar o sujeito passivo, ou o autuado, do pagamento do tributo ou de multa de valor originário superior a 25% (vinte e cinco por cento) da Unidade de Referência referida no Art. 261, seu prolator recorrerá de oficio, mediante declaração no próprio despacho.

 

Art. 230 A decisão na Instância Administrativa Superior será proferida no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da data do recebimento do processo, aplicando-se para a notificação do despacho as modalidades previstas para primeira instância.

 

Parágrafo Único. Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a decisão não serão computados juros e correção monetária a partir desta data.

 

Art. 231 A Instância Administrativa Superior será constituída na forma que a Lei determinar.

 

Art. 232 Da decisão da Instância Administrativa Superior caberá pedido de reconsideração ao Prefeito no prazo de 30 (trinta) dias.

 

 

CAPÍTULO III

DISPOSIÇÕES GERAIS

 

Art. 233 São definitivas as decisões de qualquer instância, uma vez esgotado o prazo legal para interposição de recurso, salvo se sujeitas a recurso de ofício.

 

Art. 234 Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada multa fiscal, sem despacho da autoridade administrativa.

 

Art. 235 Na hipótese de impugnação ser julgada improcedente, os tributos e penalidades impugnados ficam sujeitos a multa, juros de mora e correção monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.

 

§ 1º O sujeito passivo, ou o autuado, poderão evitar, no todo ou em parte, a aplicação dos acréscimos na forma deste artigo, desde que efetuem o pagamento do débito e da multa exigidos, ou o depósito premonitório da correção monetária.

 

§ 2º Julgada procedente a impugnação, serão restituídas ao sujeito passivo ou autuado, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados do despacho ou decisão, as importâncias referidas no parágrafo anterior, acrescidas da correção monetária a partir da data em que foi efetuado o pagamento ou o depósito.

 

 

TÍTULO IV

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

 

CAPÍTULO I

FISCALIZAÇÃO

 

Art. 236 Compete à Administração Fazendária Municipal, pelos órgãos especializados, a fiscalização do cumprimento das normas da legislação tributária.

 

Art. 237 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a obrigação tributária, inclusive nos casos de imunidade e isenção.

 

Art. 238 A autoridade administrativa terá ampla faculdade de fiscalização, podendo especialmente:

 

I - exigir do sujeito passivo a exibição de livros comerciais e fiscais e documentos em geral, bem como solicitar seu comparecimento à repartição competente, para prestar informações ou declarações.

 

II - apreender livros e documentos fiscais, nas condições e forma regulamentares.

 

Art. 239 A escrita fiscal ou mercantil, com omissão de formalidades legais ou intuito de fraude fiscal, será c1assific. da, facultada à Administração o arbitramento dos diversos valores.

 

Art. 240 O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais e demais deligências da fiscalização poderão ser repetidos, em relação a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo, ou da penalidade, ainda que já lançado e pago.

 

Art. 241 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

 

I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício.

 

II - os bancos, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

 

III - as empresas de administração de bens;

 

IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

 

V - os inventariantes;

 

VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

 

VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a Lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função ministério, atividade ou profissão.

 

Parágrafo Único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações, quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo em razão do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

 

Art. 242 Independentemente do disposto na legislação criminal é vedada à divulgação, para quaisquer fins, por parte de prepostos da Fazenda Municipal, de qualquer informação, obtida em razão do ofício, sobre a situação econômico-financeira e sobre a natureza e o estado dos negócios ou atividade das pessoas sujeitas à fiscalização.

 

§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo unicamente as requisições da autoridade judiciária, e os caos de prestação mútua de assistência para fiscalização de tributos e permuta de informações entre os diversos órgãos do Município, e entre a União, Estado e outros Municípios.

 

§ 2º A divulgação das informações, obtidas no exame de contas e documentos, constitui falta grave sujeita a penalidade da legislação pertinente.

 

Art. 243 As autoridades da Administração Fiscal do Município poderão requisitar auxílio de força pública federal, estadual ou municipal, quando vitimas de embaraço ou desacato no exercício das funções de seus agentes, ou quando indispensável à efetivação de medidas previstas na legislação tributária.

 

 

CAPÍTULO II

CONSULTA

 

Art. 244 Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre interposição e aplicação da legislação tributária, desde que feita antes da ação fiscal e em obediência de normas estabelecidas.

 

Art. 245 A consulta será dirigida a autoridade administrativa tributária, com apresentação clara e precisa de caso concreta e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, indicados os dispositivos legais, e instruída, se necessário, com documentos.

 

Art. 246 Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação da consulta.

 

Parágrafo Único. Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em relação às consultas meramente protelatórias, as sim entendidas as que versem sobre dispositivos claros da legislação tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definitiva ou passada em julgado.

 

Art. 247 Na hipótese de mudança da orientação fiscal, a nova orientação atingirá a todos os casos, ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederam de acordo coro a orientação vigente até a data da modificação.

 

Art. 248 A autoridade administrativa dará resposta à consulta no prazo de 90 (noventa) dias.

 

Parágrafo Único. Do despacho proferido em processo de consulta não caberá recurso nem pedido de reconsideração.

 

Art. 249 Respondida a consulta, o consulente será notificado para no prazo de 30 dias dar cumprimento a eventual obrigação tributária, principal ou acessória, sem prejuízo da aplicação de cominações ou penalidades.

 

Parágrafo Único. O consulente poderá evitar, no todo ou em parte, a oneração do eventual débito, por multa, juros de mora e correção monetária, efetuando o seu pagamento, ou o depósito premonitório de correção monetária, importância que se indevidas, serão restituídas dentro do prazo, de 30 (trinta) dias, contados da notificação do consulente.

 

Art. 250 A resposta à consulta será vinculante para a Administração, salvo se obtida mediante elementos inexatos fornecidos pelo consulente.

 

 

CAPÍTULO III

DÍVIDA ATIVA

 

Art. 251 A Fazenda Municipal providenciará para que sejam inscritos na dívida ativa os contribuintes inadimplentes com as obrigações tributárias.

 

Art. 252 Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrito na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pelo regulamento ou por decisão final proferida em processo regular.

 

Parágrafo Único. A fluência de juros de mora no exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.

 

Art. 253 O termo de inscrição da dívida ativa, autenticada pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente.

 

I - o nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;

 

II - quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

 

III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da Lei em que seja fundado;

 

IV - a data em que foi inscrita;

 

V - sendo o caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.

 

Parágrafo Único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.

 

Art. 254 A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles relativo são causas de nulidade da inscrição e do processo da cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.

 

 

CAPÍTULO IV

CERTIDÃO NEGATIVA

 

Art. 255 A pedido do contribuinte será fornecida certidão negativa dos tributos municipais, nos termos do requerido.

 

Art. 256 Terá os mesmos efeitos da certidão negativa a que ressalvar a existência de créditos não vencidos, sujeitos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo, ou em curso de cobrança executiva com efetivação de penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

 

Art. 257 A certidão negativa fornecida não exclui o direito de a Fazenda Municipal exigir, a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.

 

Art. 258 O Município não celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova por certidão negativa, da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Municipal, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre.

 

Parágrafo Único. Fica proibido o pagamento de quaisquer créditos oriundos do fornecimento de serviços ou de materiais, se o credor estiver em débito com a Fazenda Pública Municipal, devendo primeiramente, serem quitados os débitos do contribuinte junto à Fazenda Público Municipal, para posteriormente serem efetuados os pagamentos, admitindo-se, entretanto, a compensação entre os débitos e os créditos.

Parágrafo Único incluído pela Lei nº 131/1993

 

 

DISPOSIÇÕES FINAIS

 

Art. 259 Todos os atos relativos à matéria fiscal se tão praticados dentro dos prazos fixados na legislação tributária.

 

§ 1º Os prazos serão contínuos, excluído, no seu cômputo, o dia do início e incluído o do vencimento.

 

§ 2º Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente na repartição em que tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato, prorrogando-se se necessário, até o primeiro dia útil.

 

Art. 260 Consideram-se integradas à presente Lei as Tabelas dos Anexos que a acompanham.

 

Art. 261 Além da Base de Cálculo utilizada para o Imposto sobre Serviços, fica instituída a Unidade Fiscal de Cr$ 10.320,00 para os cálculos das taxas.

 

Art. 262 A Unidade Padrão Fiscal – UPF, referidamente Código, Art. 261 servirá de base para o cálculo de pagamento dos tributos e penalidades, cujo valor será fixado no início de cada mês.”

Artigo alterado pela Lei nº 130/1993

 

Parágrafo Único. O valor da Unidade Padrão Fiscal – UPF, será atualizada mensalmente, à partir do mês de Agosto/93, por Decreto do Poder Executivo Municipal, pelo índice de variação do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no mês imediatamente anterior.

 

Art. 263 Ficam aprovados os do Anexo I a XII, que passa a fazer parte Integrante desta Lei.

 

Art. 264 Sempre que necessário o Poder Executivo, baixará Decreto regulamentado a presente Lei, cujo conteúdo guardará o restrito alcance legal.

 

Art. 265 Fica o Poder Executivo, autorizado através de Decreto, a dividir o Perímetro urbano da cidade de Santa Maria de Jetibá, para os cálculos dos valores venais do Imposto Territorial Urbano.

 

Art. 266 O Poder Executivo Municipal poderá estabelecer preços públicos, no submetidos à disciplina jurídica dos tributos, para quaisquer outros serviços cuja natureza não compete a cobrança de taxas.

 

Art. 267 Esta Lei entrará em vigor em 31 de Dezembro de 1991, revogando-se as disposições em contrário.

 

 

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

 

Câmara Municipal de Santa Maria de Jetibá, Estado do Espírito Santo, aos três dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e noventa e um.

 

Helmar Pbtratz

Prefeito Municipal

 

REGISTRADA E PUBLICADA NESTA SECRETARIA, DATA SUPRA.

 

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Câmara Municipal de Santa Maria de Jetibá.

 

 

 

ANEXO I

 

QUADRO PARA COBRANÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

 

I EMPRESAS QUE EXPLORAM OS SERVIÇOS DE:

% SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO

1. Médicos, dentistas, veterinários.

3

2. Enfermeiros, protéticos (prótese dentária), obstetra, ortópticos, fonoaudiólogos, psicólogos.

3

3. Laboratórios de análises clínicas e eletricidade médica.

3

4. Hospitais, sanatórios, ambulatórios, pronto-socorros, bancos de sangue, casas de saúde, casas de recuperação ou repouso sob orientação médica.

3

5. Advogados ou provisionados.

3

6. Agentes da propriedade industrial.

3

7. Agentes da propriedade artística ou literária.

3

8. Peritos e avaliadores.

3

9. Tradutores e intérpretes.

3

10. Despachantes.

3

11. Economistas.

3

12. Contadores, auditores, guarda-livros e técnicos em contabilidade.

3

13. Organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados consultoria técnica, financeira ou administrativa (exceto os serviços de assistência técnica prestados a terceiros e concernentes a ramo de indústria ou comércio explorados pelo prestador do serviço).

5

14. Datilografia, estenografia, secretaria e expediente.

5

15. Administração de bens ou negócios, inclusive consórcio ou fundos mútuos para aquisição de bens (não abrangidos os serviços executados por instituições financeiras).

3

16. Recrutamento, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, inclusive por empregados do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele contratados.

3

17. Engenheiros, arquitetos, urbanistas.

3

18. Projetistas, calculistas, desenhistas técnicos.

3

19. Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que ficam sujeito ao ICM).

2

20. Demolição, conservação e reparação de edifícios (inclusive elevadores nele instalados) estradas, pontes e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços, que ficam sujeitos ao ICM).

2

21. Limpeza de imóveis.

2

22. Raspagem e ilustração de assoalhos.

2

23. Desinfecção e higienização.

1

24. Lustração de bens móveis (quando o serviço for prestado a usuário final do objeto lustrado).

2

25. Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele e outros serviços de salões de beleza:

 

- Zona nobre

2

- Bairros.

2

26. Banhos, duchas, massagens, ginástica e congêneres;

2

27. Transportes e comunicações de natureza estritamente municipal

3

28. Diversões públicas:

 

a) Teatros, cinemas, circos, auditórios, parques de diversões, táxi-dancings e congêneres;

3

b) Exposições com cobrança de ingresso;

2

c) Bilhares, beliches e outros jogos permitidos;

3

d) Bailes, shows, festivais, recitais e congêneres;

3

e) Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, coro ou sem participação do espectador, inclusive as realizadas em auditórios de estações de rádio ou de televisão;

3

f) Execução de música, individualmente, ou por conjuntos;

3

g) Fornecimento de música mediante transmissão por qualquer processo;

3

29. Organização de festas, buffet (exceto o fornecimento de alimentos e bebidas que ficam sujeitas ao ICM);

3

30. Agências de turismo, passeios e excursões, guias de turismo;

3

31. Intermediação, inclusive corretagem de bens móveis e imóveis, exceto os serviços mencionados nos itens 58 e 59;

3

32. Agenciamento e representação de qualquer natureza, não incluídos no item anterior e nos itens 58 e 59;

3

33. Análises técnicas;

3

34. Organização de feiras e amostras, congressos e congêneres;

3

35. Propaganda e publicidade, inclusive, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade; elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio;

2

36. Armazéns gerais, armazéns frigoríficos e silos; carga e descarga, arrumação e guarda de bens, inclusive guarda-móveis e serviços correlatos;

2

31. Depósitos de qualquer natureza (exceto depósitos feitos em bancos ou outras instituições financeiras);

2

38. Guarda e estacionamento de veículos;

2

39. Hospedagem em hotéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da diária ou mensalidade, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços);

2

40. Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, aparelhos e equipamentos (quando a revisão implicar em conserto ou substituição de peças, aplica-se o diposto no item 41);

2

41. Conserto e restauração de quaisquer objetos (exclusive, em qualquer caso o fornecimento de peças e partes de máquinas e aparelhos, cujo valor fica sujeito ao ICM);

2

42. Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço fica sujeito ao ICM);

2

43. Pinturas (exceto os serviços relacionados com imóveis) de objetos não destinados à comercialização ou industrialização;

2

44. Ensino de qualquer grau ou natureza;

2

45. Alfaiates, modistas, costureiros, por serviços prestados ao usuário final, quando o material, salvo o de aviamento, seja fornecido pelo usuário;

2

46. Tinturaria e lavanderia;

2

47. beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, acondicionamento e operações similares, de objetos não destinados à comercialização ou industrialização;

2

48. instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido (excetua-se a prestação do serviço ao poder público, a autarquias, a empresas concessionárias de produção de energia elétrica);

2

49. Colocação de tapetes e cortinas com material fornecido pelo usuário final do serviço;

2

50. Estúdios fotográficos e cinematográficos, inclusive revelação, ampliação, cópia e reprodução, estúdios de gravação de vídeo-tapes para televisão; estúdios fonográficos e de gravação de sons ou ruídos, Inclusive dublagem e mixagem sonora;

2

51. Cópia de documentos e outros papéis, plantas e desenhos, por qualquer processo não incluído no item anterior;

2

 

 

II. QUANDO OS SERVIÇOS FOREM PRESTADOS SOB FORMA DE TRABALHO PESSOAL DO PRÓPRIO CONTRIBUINTE, O IMPOSTO SERÁ DEVIDO DA SEGUINTE MANEIRA:

 

CATEGORIAS

% SOBRE A BASE DE CÁLCULO PARA AUTÔNOMO

1. Profissionais autônomos de nível universitário;

5

2. Agente, representante, despachante, corretor, intermediador, leiloeiro, perito, avaliador, intérprete, tradutor, comissário, propagandista, decorador, mestre de obras, guarda-livros, técnico de contabilidade, secretário, datilógrafo, estenógrafo e professor de nível médio;

3

3. Demais autônomos;

1

 

 

ANEXO II. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS

 

 

Ao Mês ou Fração

Ao Ano

1. Indústria:

- Até 10 empregados;

5

50

- De 11 a 30 empregados;

7,5

75

- De 31 a 70 empregados;

10

100

- De 71 a 150 empregados;

15

150

- Mais de 150 empregados;

20

200

2. Comércio:

 

- Bares e restaurantes, por m²;

0,1

1

- Supermercados, por m²;

0,1

1

- Quaisquer outros ramos de atividades comerciais não constante neste quadro, por m²;

0,1

1

3. Estabelecimentos bancários, de crédito, financiamento.

80

800

4 Hotéis, motéis, pensões, similares:

 

- Até 10 quartos;

3

30

- De 11 a 20 quartos;

5

50

- Mais de 20 quartos;

7

70

- Por apartamentos;

0,7

7

5. Representantes comerciais autônomos, corretores, despachantes agentes e prepostos em geral.

3

30

6. Profissionais autônomos que exercem atividades sem aplicação de capital.

2

20

7. Profissionais autônomos que exercem atividade com aplicação de capital (não incluídos em outro item deste quadro)

2,5

25

8. Casa de loterias;

3

30

9. Oficinas de consertos em geral;

 

- Até 20 m²;

2

20

- De 21 m² a 75 m²;

3,5

35

- De 76 m² a 150 m²;

5

50

- De 150 m² em diante;

7

70

10. Postos de serviços para veículos;

5

50

11. Depósitos de inflamáveis explosivos e similares;

5

50

12. Tinturarias e lavanderias;

2

20

13. Salões de engraxate;

2

20

14. Estabelecimentos de banhos, duchas, massagens, ginásticas, etc.

2

20

15. Barbearias e salões de beleza, por número de cadeiras;

1

10

16. Ensino de qualquer grau ou natureza, por sala de aula;

1

10

17. Estabelecimentos hospitalares:

5

50

- Com até 25 leitos;

 

 

- Com mais de 25 leitos;

7

70

18. Laboratórios de análise clínica;

5

50

19. Diversões públicas:

 

- Cinemas e teatros com até 150 lugares;

3

30

- Cinemas e teatros com mais de 150 lugares;

5

50

- Restaurantes dançantes, boates;

6

60

- Bilhares e quaisquer outros jogos de mesa;

 

• Estabelecimentos com até 03 mesas;

3

30

• Estabelecimentos com mais de 03 mesas;

5

50

- Boliches, por número de pistas;

1

10

- Exposições, feiras de amostras;

2

20

- Circos e parques de diversões;

30

300

- Quaisquer espetáculos ou diversões não incluídos no item anterior.

30

300

20. Empreitadas e incorporadoras;

10

100

21. Agropecuária:

 

- Até 100 empregados;

20

200

- Mais de 100 empregados;

30

300

22. Demais atividades sujeitas a taxa da localização não constantes dos itens anteriores;

7

70

 

Nota: A taxa de localização dos estabelecimentos constantes do item 2 (comércio) será cobrada até um limite máximo de 400% da UR.

 

 

ANEXO III. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

 

 

% SOBRE A UNIDADE FISCAL

1. Para a prorrogação de horário

• Até às 22 horas

2% ao dia
20% ao mês
220% ao ano

• Além das 22 horas

2,5% ao dia
50% ao mês
260% ao ano

2. Para a antecipação de horário

1,5% ao dia
15% ao mês
150% ao ano

 

 

ANEXO IV. QUADRO PARA COBRANÇA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

 

ESPÉCIE DE PUBLICIDADE

 

1. Por publicidade afixada na parte externa ou interna de estabelecimentos industriais, comerciais, agropecuários, de prestação de serviços e outros;

1% da UF ao ano

2. Publicidade no interior de veículos de uso público não destinados à publicidade com o ramo de negócio - por publicidade;

1% da UF ao ano

3 Publicidade sonora, em veículos destinados a qualquer modalidade de publicidade;

0,05% da UF ao dia

4. Publicidade escrita em veículos destinados a qualquer modalidade de publicidade - por veículo;

0,05% da UF ao mês

5. Publicidade em cinemas, teatros, boates e similares, por meio de projeção de filmes ou dispositivos;

0,05% da UF ao mês

6. Por publicidade, colocada em terrenos, campos de esportes, clubes, associações, qualquer que seja o sistema de colocação, desde que visíveis de quaisquer vias ou logradouros públicos, inclusive as rodovias, estradas e caminhos municipais;

1% da UF ao ano

7. Qualquer tipo de publicidade não constante dos itens anteriores;

0,05% da UF ao dia

0,05% da UF ao mês

 

 

ANEXO V. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

 

 

NATUREZA DAS OBRAS

%SOBRE UNIDADE FISCAL

1. Construção de:

• Edificações até dois pavimentos, por m² de área construída;

0,2

• Edificações com mais de dois pavimentos por m² da área construída;

0,3

• Dependência em prédios residenciais, por m² de área construída;

0,2

• Dependências em quaisquer outros prédios para quaisquer finalidades, por m² de área construída;

0,2

• Barracões, por m² de área construída;

0,8

• Galpões, por m2 de área construída;

0,5

• Fachadas e muros, por metro linear;

0,3

• Marquises, cobertas e tapumes, por metro linear;

0,2

• Reconstruções reformas, reparos por m²;

0,12

• Demolições, por m²;

0,5

 

 

ANEXO VI. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA DE ABATE DE ANIMAIS

 

ANIMAIS

% SOBRE A UNIDADE DE REFERÊNCIA POR CABEÇA

• Bovino ou vacum

5

• Ovino

2

• Caprino

2

• Suíno

3

• Esquino

20

• Aves

0,05

• Outros

0,1

 

 

ANEXO VII. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

 

1. Feirantes:

 

• Por dia

1% UF

• Por mês

4% UF

• Por ano

12% UF

2. Veículos:

 

• Por dia

Carros de passeio
3% UF
Caminhões ou ônibus
6% UF

Utilitários
2% UF
Reboque
3% UF

• Por mês

Carros de passeio
10% UF
Caminhões ou ônibus
20% UF

Utilitários
15% UF
Reboque
10% UF

• Por ano

Carros de passeio
30% UF
Caminhes ou ônibus
60% UF

Utilitários
40% 1W
Reboque
30% IJE

3. Barraquinhas ou Quiosques:

 

• Por dia

3% UF

• Por mês

12% UF

• Por ano

48% UF

4. Ambulante que ocupe área em logradouro público:

 

• Por dia

2% UF

• Por mês

8% UF

• Por ano

24% UF

5. Quaisquer outros contribuintes não compreendidos nos itens anteriores:

 

• Por dia

10%UF

• Por mês

100% UF

• Por ano

1.000% UF

 

ANEXO VIII. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA DE COLETA DE LIXO

 

 

% DA UF m²/ANO

1. Unidades residenciais

1,00

2. Comércio/serviço

1,30

3. Industrial

1,30

4. Agropecuária

1,30

 

Nota: Ficam estabelecidos os seguintes limites máximos para cobrança desta taxa:

 

1. Unidades residenciais

35% da UF

2. Comércio/serviço

50% da UF

3. Industrial

50% da UF

4. Agropecuária

50% da UF

 

 

ANEXO IX. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA PARA PARCELAMENTO DO SOLO

 

1. ARRUAMENTO:

a) Taxa fixa................................................................3 Unidades Fiscais de SMJ

b) Para cem metros lineares de ruas......................................................4% da UF.

 

2. LOTEAMENTO:

a) Taxa fixa...................................................................5 Unidades Fiscais de SMJ

b) Por unidade de lote........................................................................1,5% da UF.

 

 

ANEXO X. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA DE OUTORGA DE PERMISSÃO E FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS

 

1. TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS:

 

a) Inscrição em concorrência pública para exploração por veículo

8% DA UF

b) Alvará de Outorga de Permissão por veículo

10% DA UF

c) Vistoria anual de Veículos - por veículo

5% DA UF

d) Alvará de Licença de Transferência da permissão outorgada por Veículo

10% DA UF

2. TRANSPORTE INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS EM VEÍCULOS À TAXÍMETRO

 

a) Alvará de Outorga de Permissão - por Veículos

10% DA UF

b) Vistoria anual - por Veículo

5% DA UF

c) Transferência da outorga de permissão para terceiros de empresas e de autônomos - por veículo

05 UNIDADE FISCAL DO MUNICÍPIO DE SMJ

                                             

 

ANEXO XI. QUADRO PARA COBRANÇA DA TAXA DE EXPEDIENTE

 

1. ATESTADOS:

 

a) Não especificados

5% da UF

b) De Vistorias

5% da UF

e) De “Habite-se”

15% da UF

2. APROVAÇÃO DE PROJETO PARA C0NSTRUÇÃO

 

a Até 70,00 m²

25% da UF

b) De 70,00 m² a 100,00 m²

30% da UF

c) De 100,00 m² a 200,00 m²

40% da UF

d) De 200,00 m² a 1.000,00 m²

50% da UF

e) De 1.000,00 m² em diante

70% da UF

3. ALVARÁ

 

a) De Licença para localização

5% da UF

b) De qualquer outra natureza

5% da UF

4. BAIXA DE QUALQUER NATUREZA

5% da UF

5. CERTIDÕES

 

a) Rasa, por página ou fração

0,5% da UF

b) Busca por ano

0,5% daUF

6. CONCESSÕES DE QUALQUER NATUREZA

5% da UF

7. REQUERIMENTO DE QUALQUER NATUREZA

5% da UF

8. MATRÍCULAS

0,5% da UF

9. PORTARIAS

0,5% da UF